Aos falsos, hipócritas, bajuladores de duas caras brindemos com uma taça de veneno. O que seriamos de nós sem vocês, criaturas amargas e cruéis? Pessoas mais felizes? Com certeza. Pessoas com maior capacidade para confiar em outro alguém, sem ficar esperando a dor do punhal nas costas nos atingir? Certamente. Mas afinal, quem precisa disso? Eu, eu preciso. Então porque você, oh falso, não me dá o que preciso? Porque? O que te tornou essa criatura? Um trauma de infância ou simples e pura inveja? Deus! És capaz de ser assim tão cruel? Recuso-me, me recuso a crer que pessoas como essas, falsas e hipócritas como você, andam ao nosso lado, lado de pessoas que só buscam a felicidade de maneira correta. Ás vezes até pegam em nossas mãos com um sorriso singelo nos lábios e com um brilho doce olhar. Isso claro, antes de nos empurrar montanha abaixo.
A vocês, falsos e hipócritas... Desejo tudo de bom. Mentira, eu não desejo. Viu só? Viu o que me fizeste fazer? De tanto que fostes falso comigo, me corrompeu a ser falso contigo. Que sociedade maravilhosa essa que vivemos, não?
A vocês, falsos, hipócritas, bajuladores de duas caras... Brindemos todos, brindemos com uma taça de veneno. Espero que vocês morram.
E para você, caro leitor, que agora chega ao fim desse texto, peço que tome cuidado. Ao terminar de ler, não bata no peito e proclame não ter sido falso jamais, não ter bajulado nunca. Já estará sendo hipócrita consigo mesmo!
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